quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Contra a lei, contra o povo, anti-democracia.

Comentario de Laire Rosado sobre a ultima que a prefeitura de Mossoró aprontou. A prefeitura de Mossoró é o tempo todo acusada de não ter sua prefeita como lider, apenas como um fantoche.

Segue:

Não deu para entender a posição dos dois secretários-prefeitos de Mossoró, mandando suspender o desfile do 7 de Setembro. Pelas informações, a prefeita Fátima discordou, mas está provado que as ordens administrativas surgem de outros gabinetes que não o seu. Pode ser excesso de inteligência, mas o ato pareceu mais uma prova de burrice. Tivesse o Grito dos Excluídos desfilado como primeira apresentação, o restante do desfile cobriria qualquer resultado negativo que pudesse ter causado. Os manifestantes foram supervalorizados e ganharam espaço na mídia por mais tempo do que pretendiam. Até o momento nenhuma explicação razoável foi apresentada. Convenhamos que dizer que agricultores com enxadas e pás estavam armados é ter imaginação pra lá de fértil.

O gesto foi antidemocrático, é a opinião geral. O comandante da polícia, presente ao local, garantiu que seus 300 homens tinham condições de garantir a ordem, afirmativa confirmada pelo seu oficial imediato. Entre os protestos, ou cobranças, estavam críticas à Caern, ao Governo Lula e a outras entidades. Terminaram com o teor de suas faixas lidas nos noticiários radiofônicos e apresentadas nos jornais dos canais de televisão locais. Bem que a prefeitura poderia se redimir e convidar, ela mesma, para que o movimento do Grito dos Excluídos apresente suas reivindicaçõs nos desfiles do 30 de Setembro. No caso de achar que 300 policiais são insuficientes para manter a ordem, o número poderá ser aumentado para 600 ou para 1.000. Tudo é possível.

Fonte : Jornal O mossoroense

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